segunda-feira, 13 de junho de 2011

É dando que se recebe. Mesmo quando se dá o que é dos outros.

Ideli Salvatti promete acelerar
a distribuição de cargos e de emendas

A nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, toma posse hoje. Para mostrar que entende muito do novo cargo, foi logo mostrando seu poder de 'articular', com promessa, aos famintos, de agir com rapidez na distribuição de cargos no segundo e terceiro escalões.

Porém não esqueceu de avisar que não há 'espaço' para todos. Que tenham paciência para esperar no armário de empregos do governo. Certamente nenhum deles será esquecido, a não ser que não sirvam mais para os interesses espúrios.

Além dessa promessa indecente, Ideli acenou com a liberação de R$ 250.000.000,00 , referentes a emendas parlamentares. Sabe-se lá que emendas serão essas.

A articulação inicial da nova ministra é mais um sintoma da patifaria que se tornou banal no meio político brasileiro. Uma gente sem caráter, que banalizou a desonestidade a tal ponto, que se sente inteiramente à vontade diante de um povo que não enxerga mais o que há de torpe no comportamento da politicalha.

Que exponham sua roubalheira, suas mentiras escancaradas, seus conchavos. Nada mais assusta essa gentalha que assumiu a falsa imagem de 'gente de bem' em defesa da pátria.

Um ou outro que um dia pediu demissão do cargo ou até se suicidou com vergonha de ver seu pecado descoberto, deve lamentar ter nascido na época errada ou no país errado.

Com muito esforço ainda será possível impedir que a safadeza se torne um mal intrínseco, adquirido pelos jovens que se acostumaram a viver confortavelmente no meio desse lamaçal.

Fonte: http://puteiro-nacional.blogspot.com/

Editado por ZeRepolho

Especialistas em urânio vem ao Brasil ...

Especialistas em urânio vêm ao Brasil estudar o Palocci enriquecido.
A ONU vai enviar cientistas especialistas em Urânio ao Brasil para investigar o Palocci enriquecido. O governo brasileiro vem resistindo à medida, alegando que o enriquecimento de Palocci tem fins pacíficos e não é necessário investigação. O alto-comissariado da ONU, porém, teme pelos efeitos colaterais. “Ele multiplicou seu patrimônio por 20 em quatro anos. Se ele continuar crescendo nesse ritmo, em dez anos terá todo o dinheiro do planeta”, disse um técnico que participará da missão.

Fonte: http://www.sensacionalista.com.br

Editado por ZeRepolho

domingo, 12 de junho de 2011

Diante do ocorrido, não há diplomacia que se sustente". Pior que tudo isso está acontecendo por causa de alguém que não vale o sal que come!

Itália eleva tom de críticas contra o Brasil

"Diante do ocorrido, não há diplomacia que se sustente", afirmou o ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini

Redação Época –

A Itália mudou seu discurso e elevou a pressão sobre o Brasil por causa da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de soltar o ex-ativista Cesare Battisti. Roma suspendeu acordos políticos com Brasília, chamou seu embaixador de volta e agora acusa o governo Dilma Rousseff de ter pressioando politicamente o STF para libertar Battisti.

"Diante do ocorrido, não há diplomacia que se sustente", afirmou o ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, em uma clara alusão à troca de posicionamento. político.

Até então, o governo de Silvio Berlusconi anunciara que não tomaria qualquer tipo de iniciativa diplomática contra o Brasil, embora já tivesse dito que levaria o caso à Corte Internacional de Haia. O discurso, porém, mudou a mando do próprio primeiro-ministro italiano, e o tom das críticas subiu consideravelmente.

"Havíamos esperado uma decisão serena da autoridade brasileira. No lugar disso, vimos uma decisão política, e não jurídica", disse Frattini. Para ele, tanto a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto a de Dilma Rousseff teriam feito "pressão política" para o STF decidir pela libertação de Battisti.

A decisão de convocar o embaixador italiano no Brasil, Gherardo La Francesca não significa o rompimento das relações - a Itália deixou claro que o retorno do diplomata seria "temporário". Mas não disfarça que se trata de um gesto claro de protesto contra o Brasil. Em seu comunicado, o governo diz que a convocação tem como função "aprofundar, junto às outras instâncias competentes, os aspectos técnico-jurídicos relativos à aplicação dos acordos bilaterais existentes", além de avaliar "as iniciativas e os recursos" diante das cortes internacionais.

Fonte: http://dois-em-cena.blogspot.com/

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

RABO PRESO E IMPUNIDADE


A definição mais correta para o Brasil é: um Paraiso de Patifes, governado por um Covil de Bandidos e que é controlado por um Sindicato de Ladrões.

A transformação de um assassino condenado na Itália em alguém com todos os direitos que devem ser garantidos a um cidadão digno e honesto, coloca a Justiça do nosso país como uma via formal a serviço de um jogo de poder sujo e criminoso que tem sido o suporte principal do projeto de político-prostituído do PT.

O Poder Público somente deveria existir para prestar serviços para a sociedade que o sustenta e não preferencialmente ou somente servir à nova burguesia corrupta que comanda o país, nascida e criada no submundo comuno sindical.

É quase inconcebível o suicídio político que a sociedade está cometendo com sua covarde omissão diante da absurda degeneração das instituições que têm a responsabilidade de fazer valer o ideário de justiça contra o banditismo institucionalizado que toma conta do país.

O tripé meliante que sustenta o projeto de poder perpétuo PT, que continua sendo comandado pelo mais sórdido político da história do país, está bem definido:
- desqualificação das Forças Armadas,
- transformação do Parlamento em um balcão de negócios da corrupção e da prevaricação sem controles e,
- qualificação dos Tribunais Superiores como uma retaguarda “jurídica” para validar os atos criminosos e lesa pátria do PT através da garantia de impunidade, além de terem assumido o papel de instrumento final da transformação do país em um Estado controlado por uma ditadura civil fascista.

O pano de fundo para o sucesso dessa estratégia foi o suborno assistencialista aos menos favorecidos e o descarado suborno dos canalhas esclarecidos que se transformaram cúmplices da destruição do país.

Talvez não exista na história do mundo ocidental um caso de um golpe para implantar uma ditadura fascista tão bem sucedido como está acontecendo no Brasil.

Depois do terrorismo derrotado pelas Forças Armadas que depois acabaram, covardemente, lavando as mãos e deixando o país entregue nas mãos de civis canalhas, não está sendo necessário para os golpistas do PT o uso de força policial ou militar em grande extensão, bastando apenas reprimir pontualmente uma ou outra movimentação de protesto e utilizar os bastidores da Justiça prostituída para ameaçar, calar ou prender seus adversários. As denúncias de assassinatos são pontuais e devem ter atingido seus objetivos de preservar a base da corrupção dos golpistas.

Como movimento de protesto, o movimento dos bombeiros, agora com o apoio da Polícia Militar, é um fato isolado e, apesar de rigorosamente justo e correto, atende aos interesses de uma classe profissional específica que, se atendida, tenderá a se acomodar na sua vitória, esquecendo que o país virou um Paraiso de Patifes, e que todas as classes deveriam, neste momento, lutar em campo aberto para livrar o Brasil do golpe civil fascista em curso.

As classes profissionais deveriam se unir, não somente por aumentos salariais, mas, principalmente, para acabar com o Covil de Bandidos que é o responsável pela degeneração moral do país, a semente de todas as injustiças que estão sendo praticadas contra os trabalhadores que não pertencem à burguesia petista.

O caso Palocci escancarou de forma definitiva o corporativismo meliante que une os traidores do Brasil, pois o medo do desmoronamento do castelo de cartas da corrupção mexeu de forma muito forte no submundo que garante a impunidade dos meliantes que foram infiltrados em todas as instituições públicas.

Assim como um Procurador Geral da República não teve coragem de apontar o ex-presidente Lula como participante e mandante do mensalão – colocando José Dirceu como boi de piranha em seu lugar –, outro Procurador, o atual, não teve coragem de aceitar as denúncias contra Palocci, uma aberração jurídica praticada pelo STF que ficará nos anais do suborno político e da falência da Justiça no país.

Já existe um quase consenso de que o risco da não recondução ao cargo ou a lealdade pessoal aos meliantes petistas, tenha sido as motivações do procurador que, com esta atitude, demonstra que para ser servidor público, ter uma carreira promissora, e ganhar os mais altos salários médios do país e inúmeras mordomias adicionais, é preciso esquecer a dignidade, a honra, a vergonha, e o respeito aos códigos legais, morais e éticos.

A subordinação dos mais altos escalões da Justiça ao Poder Executivo é uma anomalia fascista que, após a entrega do poder aos civis, tem sido o principal instrumento do suborno moral e financeiro dos trâmites da Justiça no país.

O papel da Justiça deveria ser o de proteger a sociedade dos atos dos bandidos da rua ou dos palácios, através de um rigoroso cumprimento de princípios legais fundamentados na Constituição do país e nos códigos legais que a regulamentam.

Contudo, o nível de impunidade no país cresce assustadoramente na mesma medida das denúncias de corrupção e prevaricação.

O caso Palocci tem uma extensão mais grave ainda pelo fato da própria CEF ter formalmente declarado a responsabilidade do ex-ministro na ordem para quebrar o sigilo bancário de um cidadão comum e, mesmo assim, esse filhote do petismo fascista foi conduzido por ordem do ex-presidente Lula ao cargo de Ministro da Casa Civil do desgoverno Dilma.

Muito maior do que a crise política é a crise moral, a crise ética e a crise legal que estão desconstruindo gradativamente o equilíbrio das relações sociais, fato esse que a história nos ensina ser a semente fundamental para o surgimento de movimentos armados quando as outras instâncias da busca do entendimento político, definitivamente, falharam.

Não foi necessário muito tempo para que o óbvio do estelionato eleitoral da recente eleição presidencial viesse à tona: a presidente não passa de um fantoche do projeto de poder do PT tendo o ex-presidente Lula seu maior responsável e quem, efetivamente, está governando o país. Como o próprio ex-presidente já demonstrou não é preciso estar no gabinete para cumprir esta função no seu modelo de governo espúrio.

O Procurador Geral da República deu para a sociedade a prova final do caráter dos homens públicos que servem aos desgovernos petistas que transformaram as instituições públicas em escritórios da revolução fascista em curso no país.

A costumeira e vergonhosa impunidade para os canalhas da corrupção desvairada que é denunciada quase todos os dias envolvendo personalidades públicas tem uma explicação.

Tem tanto ladrão envolvido no escancarado roubo do contribuinte que o espírito de corpo corporativista protetor dos cafajestes que fazem os brasileiros de idiotas e palhaços, todos os dias, precisa, cada vez mais, proteger o Covil de Bandidos de pequenas luzes que se acendem no final do túnel da degeneração moral do país, mas que são desligadas rapidamente pelo conluio de canalhas esclarecidos cúmplices do desgoverno fascista do PT.

Se uma das principais cartas meliantes cair o risco da maioria das outras que sustentam o Castelo da Corruptocracia Petista também caírem, é cada vez maior na lógica, mas cada vez menor pela transformação da Justiça em um instrumento do banditismo da política.

A impunidade da gang dos quarenta, a impunidade do verdadeiro chefe da gang, a impunidade de um ex-ministro ao ser inocentado por um Procurador da República sem investigação formal, as centenas de impunidades de primeiro, segundo e terceiro escalões, as impunidades de centenas de cúmplices de corrupção e prevaricação, e a libertação de um assassino condenado em outro país são os sinais de que não existem mais limites para os mais descarados desrespeitos à verdadeira Justiça, que já fechou os olhos para o apodrecimento dos Poderes da República.

Em nome da verdadeira democracia e da liberdade de seus filhos e de suas famílias a sociedade precisa mudar o rumo dessa degenerada história petista.

Precisamos lutar para que o país não seja mais um Paraiso de Patifes governado por um Covil de Bandidos que é controlado por um Sindicato de Ladrões.

Neste momento, da falência da Justiça, precisamos ter a coragem e o patriotismo de começarmos a nos unir para salvar nosso país do controle do Sindicato dos Ladrões.

A sociedade civil e os comandantes militares que não foram subornados pelo Covil de Bandidos precisam se unir para defender o país do Regime Civil Fascista que controla o poder público.

Vivemos uma situação muito mais grave do que aquela que levou à intervenção militar em 1964 porque estamos diante de um Parlamento e de um Poder Judiciário, ambos subordinados ao Poder Executivo e que, simplesmente, cumprem todas as suas ordens ou vontades, sem considerar o seu mérito legal. Quando existem desentendimentos são por interesses pessoais ou financeiros, geralmente inconfessáveis, e nunca para preservar nosso já falecido ideário de democracia e Justiça – a verdadeira.

A Fraude da Abertura Democrática acaba de assumir seus contornos mais nítidos. Somente não o percebem os ignorantes, os covardes e os subornados. Geraldo Almendra

Fonte: http://lilicarabinabr.blogspot.com/

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GRITA BRASIL

A casa e a matemática mal-assombradas
Se você curte um terror não precisa ir para a Disney aproveitando o dólar baixo. A moda agora é ir até Brasília e dar uma passada na Casa Civil. Por Claudio Schamis.

Se você curte um terror não precisa mais nem pensar em ir ao Hopi Hari ou até mesmo para a Disney aproveitando o dólar baixo. A moda agora é ir até Brasília e dar uma passada na Casa Civil. Mas é preciso ter coragem de encarar, pois é considerada nos sites e guias turísticos mais importantes do país como sendo a casa mais mal-assombrada do mundo.

E, ainda assim, se os “especialistas” que sempre surgem nessa hora disserem o contrário, tem explicação. Sempre há uma explicação.

Se realmente não for assombrada – o que eu duvido muito – é amaldiçoada. Do tipo que, se você entrar e sentar na cadeira, poderá sofrer e ter sua imagem imaculada abalada, manchada. Você entrará na boca do sapo, repórteres irão perseguir você, flashes pipocarão a cada olhar, a cada careta, a cada gesto. Manchetes em jornais, revistas. Blogs, sites, todos falarão de você, sobre você, seu caráter e vida pregressa. Brigarão por você. Surgirão advogados de defesa, de acusação. Você e sua família terão insônia. Comerão pouco, ouvirão muito. E no fim da história…

Bem no fim da história, todos ficam felizes.

Opa, pode parar! Acho que já chega né? Isso aqui não é história da carochinha, não é uma fábula de La Fontaine e nem vivemos no mundo encantado de Bob. Isso é vida real. Quantos mais precisarão sentar e levantar sem ao menos fazer com que a cadeira chegue a temperatura ideal? Pois até agora ninguém conseguiu esquentar a dita cuja. E olha que passaram pessoas que eram acima de qualquer suspeita, como José Dirceu, Erenice Guerra e Palocci. Até a Dilma passou pela Casa na época em que Fernando Henrique era presidente e quase saiu da mesma maneira que antecessores e sucessores, mas, blindada por Lula, saiu ilesa. É ou não é algo maldito? Que acabem com a Casa Civil. Ou pelo menos não dê tanto poder aos ministros de lá, pois este tem subido à cabeça de todos e todos têm perdido a razão, o discernimento, os valores, o certo e o errado. Não há um equilíbrio. É tudo ou tudo. Nada não existe.

O que existe é outra maldição que faz com que as pessoas esqueçam-se dessas passagens dessa gente por lá e seus atos execrados, mas, parafraseando a música da poupança Bamerindus: “o tempo passa, o tempo voa… e a memória das pessoas continua a mesma m***”. Prova disso é que José Dirceu está de volta ‘nas parada’ e ninguém acha estranho, ninguém fala nada. O próprio Palocci, que foi alvo de escândalos enquanto prefeito de Ribeirão Preto e também enquanto Ministro da Fazenda, estava aí livre, solto e no poder. E acabou na Casa Civil, dando no que deu. Aliás, o que Palocci deu só ele sabe e quem recebeu. Já o que ele recebeu ninguém precisa dizer, todos viram: o milagre da multiplicação do patrimônio.

Resta saber se essa matemática empregada na avaliação do patrimônio de Palocci é a mesma que está no livro do MEC (é outro livro tá gente, fiquem tranquilos), onde 10 – 7 = 4. O cruel disso é que é essa a matemática que está sendo ensinada nas escolas públicas rurais de ensino fundamental. São 200 mil coleções (elas incluem também livros de português, história, geografia e ciências), ou sete milhões de exemplares distribuídos para quase 40 mil escolas. E fica pior, pois em 2008 esse material foi revisado pela galera do próprio MEC e ficou por isso mesmo. E alguns erros estão lá há 12 anos. Ou seja, estamos formando (ou tentando formar) qualquer coisa. Parece que certas pessoas estão querendo mostrar que livros são distribuídos, que se está fazendo alguma coisa pela educação. Isso é fazer? Com esse desleixo? Com essa vontade de formar realmente pessoas que possam num futuro brigar em igualdade com alunos de colégios particulares? Isso eu não engulo. Isso é absurdo. É abusar demais da sanidade das pessoas.

Gastou-se com esse erro meros (para muitos) R$ 14 milhões, e só se pretende refazer a coleção em 2013, até lá… serve isso mesmo.

Achar os culpados é preciso, mas antes de qualquer coisa é preciso resolver o problema. Até porque, segundo entrevista da secretária de Educação Continuada do MEC, Cláudia Pereira Dutra, isso ainda vai demorar, pois, segundo ela, pode ser erro de diagramação, erro de editoração, revisão. Então já viu né? Isso vai virar até novela.

Novela ou não talvez esteja aí à explicação de muitas de nossas questões políticas. Vai ver foi com essa matemática que muitos se formaram e hoje são PhD´s em contas.

E enquanto isso, nas contas deles, sempre há lugar para um sinal de mais e um de menos dependendo da ótica, e na matemática de pobres mortais como nós, 2 + 2 ainda é e sempre será igual a quatro.

Salvem a matemática. Salvem a educação. Salvem a Casa Civil. E claro, as baleias. Essas sempre!

PS: Não poderia deixar de terminar assim, até para que meus críticos ferrenhos e amantes do PT não falem que torço sempre contra o governo.

Muito boa sorte a nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que fique por lá por muito tempo e fazendo bonito. Pelo menos, é a mais bonita que por lá está agora. Com todo o respeito.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/

Editado por ZeRepolho

domingo, 5 de junho de 2011

Palocci não convence Dilma e fica em situação crítica após nova denúncia

A situação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, piorou muito depois da entrevista que ele concedeu ao Jornal Nacional, na sexta-feira. E se agravou ainda mais depois da divulgação, pela revista Veja, de que o apartamento de 640 metros quadrados que Palocci aluga, em São Paulo, seria de uma empresa dirigida por laranjas, um de 23 anos, outro de 17.

A presidente Dilma Rousseff teve uma reação de desânimo depois de ver a entrevista, de acordo com informações de bastidores do Palácio do Planalto. E teria comentado que Palocci ficou devendo respostas a respeito da lista de clientes, que, segundo ele próprio, foram entre 20 e 25.

No Planalto já se fala que agora o governo deve entrar num clima de transição na área política. Petistas que foram à festa de filiação do deputado Gabriel Chalita ao PMDB, em São Paulo, chegaram a dizer que a situação de Palocci se tornou 'insustentável'.

Antes mesmo da entrevista do titular da Casa Civil para esclarecer suspeitas de enriquecimento ilícito, Dilma e auxiliares mais diretos avaliavam que o ministro não conseguiria reverter a sua situação pessoal nem a de engessamento do governo.

O ministro Gilberto Carvalho, que ocupa atualmente a apagada pasta da Secretaria-Geral, vem tentando ocupar um pedaço do 'vácuo' nas interlocuções do Planalto com setores da base aliada na falta de Palocci, disseram auxiliares de Dilma.

Carvalho sempre é lembrado pelo contato direto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maior fiador de Palocci no governo. Carvalho também mantém boa relação com dirigentes do PT contrários à permanência de Palocci, que reclamam da nomeação de aliados para cargos que disputam na aliança partidária governista. A participação ativa de Carvalho na busca de saídas para a crise não se limita a negociações com petistas. Dilma encarregou o ministro de manter conversas permanentes com o vice-presidente Michel Temer e líderes do PMDB.

'Insaciável'. O secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR), admitiu que a revelação sobre o aluguel do apartamento de Palocci vai piorar as coisas no Congresso. 'A oposição é insaciável e é claro que fará muito barulho', disse.

Nesta semana, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), decidirá se anula ou não requerimento de convocação de Palocci aprovado pela oposição na Comissão de Agricultura. Se o clima piorar na Câmara, Maia terá maiores dificuldades para cancelar o ato da comissão.

No ato de filiação de Chalita, Temer disse ver na fala de Palocci muita lealdade aos seus clientes. Ele classificou de satisfatória e convincente a entrevista do ministro, depois de um silêncio de 20 dias, mas não quis comentar se o chefe da Casa Civil terá força para continuar no posto.

'Ele veio à público dizer o que tinha de dizer, acho que ele foi muito convincente e teve muita lealdade profissional com seus clientes e com aqueles que serviu', destacou o vice, numa referência ao fato de Palocci não ter revelado o nome de seus clientes e nem sua renda.

Questionado se o ministro permanecerá à frente da Casa Civil, Temer desconversou: 'A presidente Dilma dispõe de todos os cargos e não deve ser eu a dizer o que deve ser feito.' E emendou: 'Não sei se há possibilidade de troca, sei que a presidente tem muita confiança nele. Confiamos no desempenho dele e nos princípios administrativos que ele tem. Palocci colabora muitíssimo com o governo federal.'

O presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), comentou que, na sua opinião, Palocci esclareceu toda a situação na entrevista de sexta-feira. 'Ele foi muito bem nas explicações', disse. O mesmo declarou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), Eunício Oliveira (PMDB-CE). (Colaboraram Wellington Bahnemann e Júlia Duailibi)

Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/palocci

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sábado, 4 de junho de 2011

TCU CONFIRMA: Governo Federal ainda emprega 18 mil terceirizados

Cinco anos depois de determinar a suspensão de contratos com funcionários terceirizados, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que o governo federal mantém uma força de trabalho com 18 mil servidores indiretos, isto é, atuando de forma “irregular”. Em 2010, os gastos com terceirizados somaram R$ 15,5 bilhões, contra R$ 9 bilhões, em 2007.

No ano passado, último do governo Luiz Inácio Lula da Silva, cinco órgãos da Administração Federal gastaram mais com terceirizados do que com pessoal do quadro efetivo. Os números estão no relatório de contas do ano passado, publicado nesta quarta-feira pelo TCU.

Proporcionalmente, o Ministério do Esporte é o que mais gasta. Segundo o documento, no ano passado foram R$ 97 milhões com terceirizados e R$ 23 milhões com a folha dos funcionários do quadro. Na mesma situação estão os Ministérios do Desenvolvimento Social, do Turismo, da Pesca e o Conselho Nacional de Justiça.

O valor total despendido com terceirizados corresponde a 8% dos R$ 183,2 bilhões da despesa empenhadas com pessoal. Somente no Executivo foram R$ 13,8 bilhões, enquanto o Judiciário pagou R$ 1,2 bilhão, o Legislativo, outros 295 milhões e o Ministério Público Federal gastou R$ 202 milhões.

Despesas crescentes

Em 2006, o TCU estabeleceu que os órgãos federais precisariam até 2010, eliminar todos os funcionários terceirizados, pois estariam em discordância com o Decreto 2.271/1997, que dispõe sobre contratados em substituição a servidores públicos.

Apesar do prazo estabelecido pelo TCU, a despesa com terceirizados se manteve crescente. Em 2007, um ano após a determinação, os gastos foram de R$ 9 bilhões, em 2008, 12,3 bilhões, em 2009, R$ 14,1 e, finalmente, em 2010, R$ 15,5 bilhões. Segundo dados do Ministério do Planejamento, até março passado, ainda havia 18 mil terceirizados em órgãos federais, sem contar com as estatais.

Os auditores do órgão controlador levantaram que são 14.326 na administração indireta e 3.658 na direta. O Ministério da Educação é a pasta com o maior contingente, com 8.844 servidores irregulares, seguido pelo Ministério da Saúde, com 4.083. (FONTE: Contas Abertas)

Fonte: http://paraibaurgente.com.br/detalhe_noticia.php?id=7388

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

O caseiro do Piauí e a camareira da Guiné


Nascido no Piauí, Francenildo Costa era caseiro em Brasília. Em 2006, depois de confirmar que Antonio Palocci frequentava regularmente a mansão que fingia nem conhecer, teve o sigilo bancário estuprado a mando do ministro da Fazenda.

Nascida na Guiné, Nafissatou Diallo mudou-se para Nova York em 1998 e é camareira do Sofitel há três anos. Domingo passado, enquanto arrumava o apartamento em que se hospedava Dominique Strauss-Kahn, sofreu um ataque violento do diretor do FMI e candidato à presidência da França, que tentou estuprá-la.

Consumado o crime em Brasília, a direção da Caixa Econômica Federal absolveu liminarmente o culpado e acusou a vítima de ter-se beneficiado de um estranho depósito no valor de R$ 30 mil. Francenildo explicou que o dinheiro fora enviado pelo pai. Por duvidar da palavra do caseiro, a Polícia Federal resolveu interrogá-lo até admitir, horas mais tarde, que o que disse desde sempre era verdade.

Consumado o crime em Nova York, a direção do hotel chamou a polícia, que ouviu o relato de Nafissatou. Confiantes na palavra da camareira, os agentes da lei descobriram o paradeiro do hóspede suspeito e conseguiram prendê-lo dois minutos antes da decolagem do avião que o levaria para Paris ─ e para a impunidade perpétua.

Até depor na CPI dos Bingos, Francenildo, hoje com 28 anos, não sabia quem era o homem que vira várias vezes chegando de carro à “República de Ribeirão Preto”. Informado de que se tratava do ministro da Fazenda, esperou sem medo a hora de confirmar na Justiça o que dissera no Congresso. Nunca foi chamado para detalhar o que testemunhou. Na sessão do Supremo Tribunal Federal que examinou o caso, ele se ofereceu para falar. Os juízes se dispensaram de ouvi-lo. Decidiram que Palocci não mentiu e que as contundentes provas do estupro eram insuficientes para a aceitação da denúncia.

Depois da captura de Strauss, a camareira foi levada à polícia para fazer o reconhecimento formal do agressor. Só então descobriu que o estuprador é uma celebridade internacional. A irmã que a acompanhava assustou-se. Nafissatou, muçulmana de 32 anos, disse que acreditava na Justiça americana. Sempre jurando que tudo não passara de sexo consensual, o acusado foi soterrado pela montanha de evidências e, depois de trocar o terno pelo uniforme de prisioneiro, recolhido a uma cela.

Nesta quinta-feira, Francenildo completou cinco anos sem emprego fixo. Até agora, ninguém se atreveu a garantir a estabilidade financeira do caseiro que ousou contar um caso como o caso foi. No mesmo dia, Palocci completou cinco dias de silêncio: perdeu a voz no domingo, quando o país soube do milagre da multiplicação do patrimônio. Pela terceira vez em oito anos, está de volta ao noticiário político-policial.

Enquanto se recupera do trauma, a camareira foi confortada por um comunicado da direção do hotel: “Estamos completamente satisfeitos com seu trabalho e seu comportamento”, diz um trecho. Estimuladas pelo exemplo da imigrante africana, outras mulheres confirmaram que a divindade do mundo financeiro é um reincidente impune. Nesta sexta-feira, depois de cinco noites num catre, Strauss pagou a fiança de 1 milhão de dólares para responder ao processo em prisão domiciliar. Até o julgamento, terá de usar uma tornozeleira eletrônica.

Livre de complicações judiciais, Palocci elegeu-se deputado, caiu nas graças de Dilma Rousseff e há quatro meses, na chefia da Casa Civil, faz e desfaz como primeiro-ministro. Atropelado pela descoberta de que andou ganhando pilhas de dinheiro como traficante de influência, tenta manter o emprego. Talvez consiga: desde 2003, não existe pecado do lado de baixo do equador. O Brasil dos delinquentes cinco estrelas é um convite à reincidência.

Enlaçado pelo braço da Justiça, Strauss renunciou à direção do FMI, sepultou o projeto presidencial e é forte candidato a uma longa temporada na gaiola. Descobriu tardiamente que, nos Estados Unidos, todos são iguais perante a lei. Não há diferenças entre o hóspede do apartamento de 3 mil dólares por dia e a imigrante africana incumbida de arrumá-lo.

Altos Companheiros do PT, esse viveiro de gigolôs da miséria, recitam de meia em meia hora que o Grande Satã ianque é o retrato acabado do triunfo dos poderosos sobre os oprimidos. Lugar de pobre que sonha com o paraíso é o Brasil que Lula inventou. Colocados lado a lado, o caseiro do Piauí e a camareira da Guiné gritam o contrário.

Se tentasse fazer lá o que faz aqui, Palocci não teria ido além do primeiro item do prontuário. Se escolhesse o País do Carnaval para fazer o que fez nos Estados Unidos, Strauss só se arriscaria a ser convidado para comandar o Banco Central. O azar de Francenildo foi não ter tentado a vida em Nova York. A sorte de Nassifatou foi ter escapado de viver num Brasil que absolve o criminoso reincidente e castiga quem comete o pecado da honestidade.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/

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