A caravana da mentira.
O falastrão quer montar
a nova "caravana da mentira"
Em meio a uma série e acusações que lhe são feitas pelo
empresário Marcos Valério. Luiz Inácio não encontra argumentos para sua defesa.
Os indícios são tantos e tantas são as "coincidências"
e participação de seus asseclas, seguidores e prepostos, que a ele restou o
projeto de, mais uma vez, sair pelo país e destilar seu populismo de quinta e
tentar ludibriar a população que ainda crê que ele tenha realizado alguma
coisa, como Presidente da República.
Falastrão, como sempre, tentará desviar a atenção das
investigações que, inevitávelmente, o Ministério Público Federal fará contra
ele.
Consta que para enfrentar os escândalos dos últimos meses, Lula
teria confessado a amigos que sua ação de defesa deverá ser elaborada e
dar-se-á início entre Fevereiro e Março de 2013 quando organizará caravanas
pelo país, a exemplo do que fez quando candidato.
Luiz Inácio crê que conversando diretamente com o povo poderá
convencer, aos mais incautos, de que nada tem a ver com os fatos. "De que
nada sabia" e de que fora "apunhalado pelas costas".
O sinal de que a situação é deveras crítica surgiu a partir do
último escândalo envolvendo Lula, o da Operação Porto Seguro, que indiciou
Rosemary Noronha, ex-funcionária da Presidência da República em São Paulo e tão
próxima ao ex-presidente que ninguém, de são consciência, consegue negar que a
relação era considerada íntima.
Este episódio e ao julgamento do mensalão, que provoca sério
desgaste a Lula e ao PT, e, agora, a seus desdobramentos, como o novo
depoimento de Marcos Valério — ele sustenta, segundo o jornal “O Estado de S.
Paulo”, que Lula sabia do esquema e teve contas pessoais pagas por ele, torna a
situação do ex presidente muito complicada.
Daí sua assessoria tenta blindá-lo, orienta-o a calar (algo
difícil para um falastrão) e ele cala, inerte, no silêncio dos culpados, como
se quizesse " dar tempo ao tempo" já que na concepção dos bons
entendedores da política "o povo tem memória curta".
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