sábado, 6 de março de 2010

Che Guevara - 50 anos de farsa

Sempre fui curioso com a história de Che Guevara.

Já vi um documentário, um filme e li algumas matérias sobre o guerrilheiro argentino, que até hoje faz sucesso nas camisetas descoladas da juventude ao redor do mundo. Ontem eu li a melhor matéria de todas – que saiu na Veja.

A minha conclusão é que a tatuagem de Maradona não poderia ser mais apropriada: Che Guevara é uma farsa.

Eu já desconfiava que Ernesto “Che” Guevara Lynch de la Serna, foi apenas um assassino covarde, encoberto por um discurso altamente “marqueteiro” de justiça social e revolução feito principalmente por Fidel Castro e pelos comunistas, liderados pela União Soviética.

Na verdade, Che Guevara era um bronco, completamente avesso à vida em liberdade. Era mais do que um totalitarista, Che matou muita gente inocente ajudando a instaurar um regime de terror em Cuba, pilares da ditadura pilotada por Fidel e seu irmão Raul até os dias de hoje.

O chefe das forças revolucionárias de Fidel constantemente botava em risco a vida de seus comandados e tinha o dedo pesado na hora de ordenar operações de torturas e fuzilamentos em massa. Foram milhares de pessoas mortas por suas ordens, ou mesmo pelo seu calibre 45, sempre presente em sua cintura.

O mais curioso nessa história toda é o gigantesco contra-senso que aparece nas versões mais fantasiosas de sua biografia, colocando-o como um guerrilheiro pela democracia esquerdista, contrário à ditadura.

Nesse aspecto, Che Guevara até pode aproximar-se de líderes que provaram sua força através de ações de extermínio, como Pinochet, Mao Tse Tung, Stalin, Mussolini, Franco, Hitler e o próprio Fidel Castro. A diferença era a sua enorme limitação enquanto pensador, ou mesmo como estrategista de uma determinada causa. Che era apenas um comandante sanguinário, arrogante e tosco toda vida.

Todos esses líderes tiveram seus nomes imortalizados e inacreditavelmente Che Guevara está entre eles, sem ter conseguido vencer uma causa sequer. Sua colaboração ao mundo fica apenas em uma imagem feita pelo fotógrafo Alberto Korda em 1960 e uma frase que não é sua: “Há que endurecer-se sem jamais perder-se a ternura”.


Há exatos 40 anos Che Guevara morreu na selva boliviana. Suas últimas palavras foram típicas de um derrotado, muito diferente dessa imagem semi-heróica que até hoje é atribuída a si. Não há qualquer dignidade em um comandante que apela e diz para o seu carrasco: “Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto”.

A justiça foi feita, mas lamentavelmente a farsa ao redor do mito continua.

Fonte:
http://www.bullshitando.com/?p=94

Editado por ZeRepolho

Um comentário:

  1. Olá, gostei do seu blog, vou seguir.
    Se tiver um tempo visite o meu. Se achar interessante, siga.
    até...

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