sábado, 3 de abril de 2010

General Heleno enquadra os “guerrilheiros” de Lula

Toinho de Passira
Fontes: Folha Online, Revista Época

O general Augusto Heleno, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, nas solenidades que compareceu nos últimos dias de março, ao falar de improviso, homenageou os companheiros que combateram a luta armada, dizendo que eles deixaram um legado de paz e democracia, porque “cumpriram sua missão e não fugiram ao dever, nem à luta!”

E ainda comentou: “Hoje, fora do contexto, é fácil falar sobre abusos na luta contra a subversão. Como deveriam ter agido as forças legais? Saibam os que nos condenam, muitos deles ex-terroristas e ex-guerrilheiros, hoje ocupando altos postos da República, e que jamais defenderam ideais democráticos...”

General Heleno tem uma independência de líder, quando fala aos seus subordinados, nem sempre fala coisa agradáveis aos ouvidos do governo, Ex-comandante militar da Amazônia e das Forças de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, foi retirado discretamente do Comando de Tropas, e posto num cargo burocrático, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, depois de ter criticado a demarcação de terras indígenas em terras contínuas nas fronteiras com a Venezuela e a Guiana, por acertadamente considerar arriscado para a segurança nacional.

O general Heleno, nas suas falas, comparou a situação brasileira, nos anos 1960, ao que acontecia na Colômbia onde também havia movimentos armados de esquerda.

“Quando surgiram os primeiros focos de guerrilha, o Estado colombiano vacilou em tomar decisões duras. O resultado são mais de 40 anos de guerra civil, quase 50 mil mortos, quase 200 vezes mais do que aqui”.

O general está, no caso, associando a esquerda brasileira, a guerrilha da FARC, na Colômbia, que ainda hoje, atormenta a população, matando, seqüestrando e praticando atos terroristas, e que tem um apoio político do governo Lula.

Sem papas na língua, general Heleno, no dia 31 de março, aniversário de 46 anos da tomada do poder pelos militares no Brasil, que instituiu em 1964 um regime militar que durou 21 anos, afirmou: “Gostaria de aproveitar o momento e a data para reverenciar os companheiros que ajudaram a derrotar a luta armada e impediram que o Brasil seguisse o exemplo de Cuba, da Coreia do Norte, de Angola, da Albânia e da União Soviética”.

A revista Época comenta que as palavras do general têm endereço certo: a ex-ministra chefe da casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do PT e do presidente Lula ao Palácio do Planalto. Ela foi dirigente da VAR Palmares, organização armada que combateu o regime militar nos anos 1970, terminou presa e se diz torturada na cadeia.

Se ganhar as eleições, Dilma será comandante-em-chefe das Forças Armadas. Outros ministros também foram guerrilheiros, como o secretário dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, e o secretário de Comunicação Social, Franklin Martins. (Esse último, participou do sequestro do embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick e está proibido de entrar em território americano, por ser terrorista, só é bem vindo em Cuba).

O ministro da Defesa Nelson Jobim, foi procurado pelos jornalistas, e surpreendido pelo tema, foi atacado por uma súbita diarréia, e logo ele tão falador, disse que não ia comentar as declarações do general.

Fonte: http://wwwb.click21.mypage.com.br/MyBlog

Editado por ZeRepolho

3 comentários:

  1. CONVITE
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  2. nunes_ferreira71@hotmail.com8 de abril de 2010 às 23:00

    Quando General Heleno fala, ele sempre encomoda o governo, porque sempre fala a verdade.Pena que só o general heleno tem peito pra isso.Parabens general Heleno, contamos sempre com o senhor!!

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  3. Grandiosa matéria. Salve o Brasil.

    Selva!!!!

    Parabéns às Forças Armadas do Brasil.

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