sábado, 30 de janeiro de 2010

Avatar e Evitar - Os dois fenômenos


Enquanto o fenômeno Avatar continua alcançando as maiores bilheterias, o fenômeno Dilma - A mãe do PAC ainda não conseguiu desemPACar. Vejam a última pesquisa Vox populi.


Saiu o resultado da pesquisa Vox Populi contratada pela Band para a eleição presidencial deste ano. Eis os números:

Cenário com Ciro Gomes (PSB)

José Serra (PSDB) 34%

Dilma Roussef (PT) 27%

Ciro Gomes (PSB) 11%

Marina Silva (PV) 6%

Comparando com a pesquisa anterior do Vox Populi (14/12), Serra caiu 5 pontos e Dilma cresceu 9 pp. Ciro Gomes e Marina Silva também estão em queda (6 e 2 pontos percentuais, respectivamente).

No cenário dos sonhos do presidente Lula, aquele em Ciro Gomes deixa a disputa, a situação é a seguinte:

Serra – 38% (queda de oito pontos em relação à última pesquisa)

Dilma – 29% (crescimento de oito pontos)

Marina – 8% (queda de 2 pp).

Em resumo, o Vox mostra o seguinte:

1) Dilma cresceu forte; Serra fez movimento inverso. Ou seja, toda a pressão do mundo sobre o governador paulista. Ele deve se mostrar ainda mais cauteloso para se lançar candidato.

2) Ao contrário do que o “mercado político” vinha especulando (leia-se, os analistas), a pesquisa em si não traz argumentos consistentes para o presidente Lula provar sua tese de que a saída de Ciro favorece Dilma. Pelo contrário, com Ciro, um segundo turno estaria garantido. Sem Ciro, o resultado atual está naquela zona cinzenta das margens de erro.

O problema de Ciro não é vencer essa tese, mas se viabilizar. A questão é que sua candidatura dá sinais de desidratação. Até então, ela disputava a segunda colocação com Dilma. Agora, fica sozinho em um terceiro plano. Não fosse a queda de Marina, eles estariam agora disputando essa terceira posição. Como candidato, Ciro existe muito mais em função de seu bom desempenho do que de uma forte construção partidária. Se figurar muito atrás nas pesquisas, as chances de ampliar o leque partidário vão minguar mais. (Fonte:O POVO Online)
Editado por ZEREPOLHO

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Cuidados com a hipertensão 2

Nosso poetinha de crachá

Marcus Vinícius da Cruz de Mello de Moraes ou, simplesmente, Vinícius de Moraes (foto), foi um grande sujeito. Poeta inquieto, letrista genial e conquistador inigualável, deixou um legado tão importante para a cultura nacional que, por mais que se queira, nunca será reconhecido da forma como merece.

... mas há quem tente.

É que tramita em caráter de urgência - com direito a carimbo de "proposta conclusiva" - na Câmara dos Deputados um projeto de lei de autoria do Executivo que promove post mortem o artista a ministro de primeira classe da carreira de diplomata.

Como todos sabemos, Vinícius fez concurso para o Itamaraty em 1943 e foi exonerado em 1969 juntamente com outros servidores. O regime militar não tolerou a vida boêmia do poeta e justificou a expulsão sem dar muitos detalhes - como era a prática da época.

O tempo passou e o Estado anistiou Vinícius, reintegrando-o ao Ministério das Relações Exteriores.

A proposta que será analisada pelas comissões de Educação e Cultura, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara garante aos dependentes vivos de Vinícius o direito a receber pensão. O salário de um ministro de primeira classe em final de carreira é R$ 17.347,00.
Publicado no Blog do Servidor.
Editado por ZEREPOLHO

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Cuidados com a hipertensão

Charge: Marisa já sabia.


Fita revela ação planejada do MST, diz polícia

Delegado afirma que líder regional do movimento foi filmado antes de invasão a fazenda falando em "dar prejuízo a eles"

Há 20 suspeitos com prisão decretada e 13 deles estão foragidos; policial pedirá prorrogação de detenções temporárias por mais 5 dias


Um vídeo apreendido anteontem na operação que resultou na prisão de nove sem-terra no interior de São Paulo prova que a depredação de uma fazenda da Cutrale, ocorrida no ano passado, foi um ato premeditado, segundo a Polícia Civil.
O delegado responsável pelas investigações, Jader Biazon, disse ontem que a gravação foi feita logo após a invasão da fazenda, em Iaras (SP). Um homem diz: "Essa é a quarta ocupação. Agora nós viemos aqui para, pelo menos, dar prejuízo para eles". Segundo o delegado, a fala é de Miguel da Luz Serpa, 50, um dos coordenadores estaduais do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Ele foi preso na ação policial e se calou no depoimento.
Quando os sem-terra saíram da fazenda da Cutrale, em outubro de 2009, deixaram um total de 7.000 pés de laranja destruídos, de acordo com a empresa. Tratores, móveis e eletrodomésticos foram destruídos, e paredes, pichadas.

MST nega acusação
O MST sempre negou que integrantes do movimento tenham depredado e realizado furtos durante a invasão.
Segundo a polícia, os presos anteontem na Operação Laranja são suspeitos de envolvimento com a invasão e depredação da fazenda da Cutrale.
Além de Serpa, foram detidos a atual vereadora de Iaras e mulher dele, Rosimeire Pan D'Arco de Almeida Serpa (PT), 30, e o ex-prefeito da cidade e presidente municipal do PT, Edilson Granjeiro Xavier, 64. De acordo com a polícia, os três coordenaram a invasão.
Há 20 suspeitos com a prisão decretada, 13 deles foragidos. O delegado afirmou que vai pedir a prorrogação por mais cinco dias das prisões temporárias.
Os dois presos por porte ilegal de arma durante a operação pagaram fiança e foram libertados ontem. Já os sete presos por ordem judicial, em razão da invasão da fazenda, continuam detidos e foram transferidos para cadeias da região.
Biazon disse que testemunhas relataram no inquérito -ainda em andamento- ter sofrido ameaças de integrantes do MST, durante as apurações, para que não revelassem informações sobre o movimento.
"As prisões foram imprescindíveis para o prosseguimento das investigações por causa de ameaças sofridas por testemunhas", disse o delegado.
A polícia apreendeu agendas, computadores e celulares que serão periciados. Agrotóxicos e fertilizantes apreendidos com os sem-terra podem ter sido retirados da Cutrale. Folha
Publicado no Blog Reaja Brasil!
Edtado por Zerepolho.

O túnel do tempo!


13 de dezembro de 2008! De repente foi como se eu tivesse voltado 52 anos no tempo. As poucas lembranças que ainda me restavam do lugar, me vieram à mente como um turbilhão de pensamentos. Andei pelas quadras com suas ruas bem projetadas e arborizadas com velhas seringueiras que ainda teimam em jogar suas sementes com seu estalar característico. Vi antigas casas de madeira, algumas ainda bem conservadas, os hidrantes vermelhos... o antigo Hospital Henry Ford onde nasci já não existe mais, foi destruído por um incêndio. Foi ali, naquele sofisticado hospital americano, que na época era o melhor e mais bem equipado da América do Sul, onde todo mundo mascava chiclete e falava inglês, naquela cidade idealizada pelo industrial americano Henry Ford, que no dia 17 de outubro de 1954 nasceu um "curumim" chamado Jose Maria Pereira Repolho. Voltar a Belterra, a cidade onde nasci, foi uma experiência muito gratificante!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Salada de Repolho Roxo



Ingredientes

-1 repolho roxo médio
-1 pacote de uvas passas
-1 pitada de sal
-1 copo de vinagre

Modo de Preparo

Cortar o repolho bem fininho, colocá-lo na panela com o vinagre,
sal e uvas passas, tampá-la e deixar cozinhar até pegar o sabor.


Fonte: http://receitas.maisvoce.globo.com/

Dilma Rousseff: a mentira como método

NOTA À IMPRENSA

Dilma Rousseff mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método. Aposta na desinformação do povo e abusa da boa fé do cidadão.

Mente sobre o PAC, mente sobre sua função. Não é gerente de um programa de governo e, sim, de uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, federais e privadas.

Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los como se fossem resultado da ação do governo federal. Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.

Dissimulada, Dilma Rousseff assegurou à Dra. Ruth Cardoso que não tinha feito um dossiê sobre ela. Mentira! Um mês antes, em jantar com 30 empresários, informara que fazia, sim, um dossiê contra Ruth Cardoso.

Durante anos, mentiu sobre seu currículo. Apresentava-se como mestre e doutora pela Unicamp. Nunca foi nem uma coisa nem outra. Além de mentir, Dilma Rousseff omite. Esconde que, em 32 meses, apenas 10% das obras listadas no PAC foram concluídas - a maioria tocada por estados e municípios. Cerca de 62% dessa lista fantasiosa do PAC - 7.715 projetos- ainda não saíram do papel.

Outra característica de Dilma Rousseff é transferir responsabilidades. A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas da União, ora o bagre da Amazônia, ora a perereca do Rio Grande do Sul.

Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado. Dilma Rousseff se escondeu durante 21 horas após o apagão. Quando falou, a ex-ministra de Minas e Energia, chefe do PAC, promovida a gerente do governo, não sabia o que dizer, além de culpar a chuva e de explicar que blecaute não é apagão.

Até hoje, Dilma Rousseff também se recusou a falar sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, com todas as barbaridades incluídas nesse Decreto, que compromete a liberdade de imprensa, persegue as religiões, criminaliza quem é contra o aborto e liquida o direito de propriedade. Um programa do qual ela teve a responsabilidade final, na condição de ministra-chefe da Casa Civil.

Está claro, portanto, que mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades são a base do discurso de Dilma Rousseff. Mas, ao contrário do que ela pensa, o Brasil não é um país de bobos.

Senador Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB
Brasília, 20 janeiro de 2010
Publicado no BLOG DA SANTA
Editado por Zerepolho
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Lula manda a zesquerda se Catar


Ai, ai, ai…vocês se lembram daquela turma que andava por ai interditando ruas, queimando pneus e pichando muros com as frases: “Fora FHC”, “A Vale é Nossa”?

Então, será por onde anda essa turma que chamava FHC de entregista…

Queria encontra alguém daquele grupo para me explicar esta notícia da Reuters que foi publicada no CH:

“O presidente Lula e Xeique Hamad bin Khalifa Al-Thani (foto), Emir do Catar, conversaram sobre a possibilidade de o país árabe comprar partes minoritárias da estatal Petrobras e do “semiestatal” Banco do Brasil. Já foram assinados tratados e acordos financeiros e consulares. O Qatar já é dono de uma pequena parte da maior mineradora do mundo, a brasileira Vale.”

O que significa isso, zesquerdas? Ah, já sei, não precisa me explicar. Vocês vão sair às ruas pichando “Fora Lula entreguista”, “O BB é nosso”, e coisas do gênero, não é mesmo?

hahaha. Em um caso assim vovó de certo diria: “Boca falou, c# pagou."


Publicado por Prosa e Política.


Editado por ZEREPOLHO



quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

"Amnésia eleitoral"




Sete em dez eleitores não lembram voto

Por que os maus deputados são reeleitos por seus eleitores? Porque esses eleitores nem se lembram em quem votaram. Como explica o cientista político Alberto Carlos Almeida, quem não se lembra em quem votou não pode fiscalizar seu representante.

Em seu ensaio "Amnésia eleitoral: em quem você votou para deputado em 2002? E em 1998?", publicado no livro "Reforma Política: Lições da História Recente" (FGV), Almeida revela que 71% dos eleitores esqueceram em quem votaram para deputado federal quatro anos antes e outros 3% citam nomes inexistentes.

Essa amnésia começa cedo: dois meses após a eleição, 28% já não se recordam de seu candidato a deputado federal, e 30%, em quem votaram para deputado estadual (os dados constam do Estudo Eleitoral Brasileiro conduzido pela UFF e pelo Cesop/Unicamp).

Professor da Universidade Federal Fluminense e diretor da Ipsos Public Affairs, Almeida mostra que o esquecimento não se distribui de forma aleatória: ele diminui à medida que aumenta a escolaridade do eleitor.

Mas, mesmo entre as pessoas com nível superior, 53% não se lembram do voto para deputado federal dado quatro anos antes. Outros fatores, portanto, pesam nesse resultado.

Para Almeida, o principal deles é o sistema eleitoral brasileiro, no qual o eleitor é induzido a votar em indivíduos, e não em partidos, sendo obrigado a escolher um nome entre centenas de candidatos.

Nisso reside o drama do eleitor brasileiro, que, embora menos escolarizado do que o britânico, é mais exigido na hora de votar: na Grã-Bretanha, com um voto forma-se todo o governo; no Brasil de 2006, serão necessários cinco votos. Não é de estranhar que as taxas de amnésia eleitoral sejam mais altas no Brasil...

Publicado terça-feira 12/01/2010 no BLOG DA SANTA


Direitos humanos ou gato por lebre?

por Kátia Abreu

O PNDH-3 é uma tentativa típica de camuflar delírios de dominação autoritária com aparentes manifestações democráticas

Há muitas maneiras de impedir que o cidadão recorra à Justiça para defender seus direitos. Uma delas, que os brasileiros conhecem bem, foi ensinada aos militares pelo jurista Chico Campos em abril de 1964: consiste em, pura e simplesmente, decretar que é vedada à Justiça apreciar os atos em que o governo ditatorial alegar estar exercendo poderes revolucionários. Agora, estamos diante de uma nova conspiração. Trata-se da ameaça explícita do governo de criar versão própria da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da ONU, de 1948.

Um pretexto para estabelecer atalhos e criar entraves ao reconhecimento até de direitos humanos consagrados, como a propriedade e a liberdade de imprensa, que, de princípios indiscutíveis, passam a depender de instâncias administrativas ou sindicais, antes que a Justiça possa reconhecê-los ou preservá-los. A propriedade privada, um dos 17 artigos da primeira Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, da Revolução Francesa, de 1789, perderá a proteção da Justiça brasileira se persistir a versão do decreto.

Outra medida inédita prevê um ranking, dominado por grupos sindicais e administrativos, para avaliar se os órgãos de comunicação podem receber propaganda ou patrocínios, numa confissão tácita de que a distribuição de verbas publicitárias oficiais não é feita por critérios técnicos em que se avaliam a eficácia dos veículos.

Assim, não avançamos. Democracia é privilégio de sociedades desenvolvidas que compreendem o valor da tolerância, a importância dos direitos humanos e a necessidade de respeitar o princípio da igualdade de todos os cidadãos perante a lei.

E, no Brasil, justiça, democracia e direitos humanos são valores consensuais. Tanto que, sob o comando do ex-ministro da Justiça José Gregori, nosso país conquistou prêmio internacional, concedido pela ONU, por ter feito, de forma competente, a implantação, em 1996, de um consistente programa nacional de direitos humanos. Em 2002, o segundo programa deu continuidade aos avanços, reconhecidos internacionalmente.

No novo Programa Nacional dos Direitos Humanos, PNDH-3, o desenho é outro: saem a democracia, a justiça, a tolerância e o consenso e entra a velha visão esquerdista e ideológica que a humanidade enterrou sem lágrimas nas últimas décadas, depois de muito sofrimento e muita miséria.
Direitos humanos, na forma aprovada pelo decreto 7.037, parece ser apenas a máscara benigna e traiçoeira que oculta a face terrível dos demônios que grupos radicais e sectários se recusam a sepultar.

Aproveitando-se do sucesso da economia capitalista e globalizada do Brasil, para o que em nada contribuíram as ideias, os valores e a visão do mundo de setores radicais do PT e dos movimentos que o sustentam, atiram aos brasileiros essa plataforma totalitária. Com que propósito?
Duas ideias me ocorrem: uma possível "satisfação", em fim de governo, a velhos aliados da esquerda ideológica ou então, e seria mais grave, uma tentativa de envenenar e dividir a sociedade brasileira com um debate (esquerda revolucionária x democracia) que, no resto do mundo desenvolvido, é coisa do passado, assunto de museus ou de faculdades de história.

O documento, cuja íntegra tem mais de 80 páginas, contém equívocos inaceitáveis. Ali, o agronegócio é considerado instituição suspeita e desprezível. Tanto que até liminares, um dos instrumentos jurídicos mais essenciais no caso de invasões de terra por terem efeito imediato, só poderão ser concedidas depois de realizados procedimentos administrativos e "conciliatórios". Não há prazos previstos aqui, e os procedimentos poderão ser tão numerosos que tornarão inócuas as providências de urgência reclamadas quando há desrespeito ao direito de propriedade.

Cumpre lembrar, a propósito, que o acesso à Justiça com a devida celeridade é um dos direitos humanos garantidos na Constituição a todos nós, brasileiros e brasileiras.

Dificultar a reintegração de posse é estimular invasões de terra. Não podemos esquecer, igualmente, que os procedimentos "conciliatórios" e burocráticos estariam à mercê de integrantes do MST, que hoje controla, acintosamente, postos de comando no Incra e no Ministério do Desenvolvimento Agrário. A Justiça não pode, em nenhuma circunstância, ser refém de burocracia alguma.

Não é por acaso que só as questões específicas que reafirmam os artigos da Declaração dos Direitos Humanos da ONU, que são parcela mínima no texto, merecem apoio. Os demais pontos não passam de uma tentativa típica de camuflar delírios de dominação autoritária com aparentes manifestações democráticas.


(*) Kátia Abreu é senadora da República pelo DEM-TO e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).


Editado por zerepolho em 14/01/2010