ACHINCALHE FEDERAL
Magu
Iniciemos
o texto com a disposição da Constituição da República Federativa do Brasil(?),
que reza, em seu incíso VI do artigo 71, que cabe ao TCU (Tribunal de Contas da
União), fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres a Estado,
ao Distrito Federal ou a Município.Essa fiscalização é exercida de forma
global, mediante exame das prestações de contas dos órgãos ou entidade
transferidores dos recursos federais… Não é uma redação do caralho? Continuando
no mesmo diapasão, o presidente do TCU, ministro Benjamin Zymler, entregou ao
presidente do Senado, o imortal Sir Ney, o relatório das contas de Dilma, de
2011. Aproveitou a cerimônia para reclamar do Congresso (Sexual?) não ter
votado, nos últimos nove anos, os relatórios do TCU sobre as contas da
presidência da república. Hummm, sei! Agora sabemos, com toda a certeza, porque
o Molusco Supremo emprenhou-se, perdão, empenhou-se tanto em ficar amiguinho do
dono de uma sédia (cadeira) na ABL Academia Brasileira de Letras, o imortal Sir
Ney. O ministro Benjamin também disse ao imortal que uma das competências
prioritárias do Congresso é a fiscalização do executivo. Hummm, também sabemos.
Veja
também abaixo, a charge de Nani que mostra a realidade do governo(?) do Brasil.
O
único problema é que o ministro esqueceu-se que, no meio do caminho, tinha um
mensalão. Tinha um mensalão no meio do caminho. Tinha um mensalão. No meio do
caminho tinha um mensalão. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de
minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha
um mensalão. Tinha um mensalão no meio do caminho. No meio do caminho tinha um
mensalão. Com o perdão do grande Drummond.
Não
nos esqueçamos ainda que, em 2008, o Gran Molusco Protetor dos Sindicatos,
exercendo(?) o cargo de Presidente da República Sindicalista, perdão,
Federativa do Brasil, eliminou da Lei que regularizava as centrais sindicais a
possibilidade do TCU fiscalizar o uso, pelos sindicatos, da parcela do imposto
sindical obrigatório. Finalmente, Ana Arraes, ministra do Tribunal desde 2011,
diz que TCU não deveria parar obras.
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