sábado, 3 de novembro de 2012


ACHINCALHE FEDERAL
Magu


Iniciemos o texto com a disposição da Constituição da República Federativa do Brasil(?), que reza, em seu incíso VI do artigo 71, que cabe ao TCU (Tribunal de Contas da União), fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.Essa fiscalização é exercida de forma global, mediante exame das prestações de contas dos órgãos ou entidade transferidores dos recursos federais… Não é uma redação do caralho? Continuando no mesmo diapasão, o presidente do TCU, ministro Benjamin Zymler, entregou ao presidente do Senado, o imortal Sir Ney, o relatório das contas de Dilma, de 2011. Aproveitou a cerimônia para reclamar do Congresso (Sexual?) não ter votado, nos últimos nove anos, os relatórios do TCU sobre as contas da presidência da república. Hummm, sei! Agora sabemos, com toda a certeza, porque o Molusco Supremo emprenhou-se, perdão, empenhou-se tanto em ficar amiguinho do dono de uma sédia (cadeira) na ABL Academia Brasileira de Letras, o imortal Sir Ney. O ministro Benjamin também disse ao imortal que uma das competências prioritárias do Congresso é a fiscalização do executivo. Hummm, também sabemos.

Veja também abaixo, a charge de Nani que mostra a realidade do governo(?) do Brasil.


O único problema é que o ministro esqueceu-se que, no meio do caminho, tinha um mensalão. Tinha um mensalão no meio do caminho. Tinha um mensalão. No meio do caminho tinha um mensalão. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha um mensalão. Tinha um mensalão no meio do caminho. No meio do caminho tinha um mensalão. Com o perdão do grande Drummond.

Não nos esqueçamos ainda que, em 2008, o Gran Molusco Protetor dos Sindicatos, exercendo(?) o cargo de Presidente da República Sindicalista, perdão, Federativa do Brasil, eliminou da Lei que regularizava as centrais sindicais a possibilidade do TCU fiscalizar o uso, pelos sindicatos, da parcela do imposto sindical obrigatório. Finalmente, Ana Arraes, ministra do Tribunal desde 2011, diz que TCU não deveria parar obras.

FONTE: http://prosaepolitica.wordpress.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário